Exposições

Exposição de Ilustração “Jayme Cortez”

i 20 Junho 2022

O Museu Rainha Dona Leonor inaugura amanhã, às 16:30 horas, a exposição de ilustração “Jayme Cortez”, com curadoria de Fabio Moraes e Paulo Monteiro.

A exposição que agora se mostra ao público, realizada no âmbito do XVII Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, permite visitar alguns dos seus trabalhos mais emblemáticos.

Nascido em Lisboa em 1926 e radicado no Brasil desde 1946, Jayme Cortez atravessou a segunda metade do século XX brasileiro como um cometa. Artista inspirado e verdadeiramente multifacetado, realizou uma obra colossal desenhando cartazes para cinema, capas para livros e revistas, e inúmeras bandas desenhadas. De entre a sua produção, que se iniciou em São Paulo nos anos 50, sobressaem os trabalhos que criou num género pouco comum: o terror. São famosas as capas que desenhou para a revista Calafrio ou as dezenas de histórias de terror que povoaram de espíritos malignos as noites de muitos adolescentes.

Este acervo, que se encontra à guarda do futuro Museu da Banda Desenhada de Beja, constitui um corpo fundamental para o estudo da arte popular deste período.

Paulo Monteiro, Diretor do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja

 

A exposição estará aberta ao público de 21 de junho a 31 de julho de 2022.

 

 

Exposição – A invenção dum outro

i 15 Junho 2022

 

O Museu Rainha Dona Leonor recebe, a partir do próximo sábado, a exposição A invenção dum outro, de Maria José Oliveira, com a curadoria de Fernando Ribeiro e Jean-Michel Albert, da ALFA Association Luso-Française d’Art.

 

 

Parar para refletir. Escutar, de forma cerebral, os ecos das nossas próprias inquietudes. E ver, com pertinente profundidade, a vida, renovada e recentrada na multidimensionalidade sublime da essência humana.

A partir do romance epistolar do século XVII “Lettres Portugaises”, a artista Maria José Oliveira criou duas instalações – comunicantes entre si – uma no local onde viveu a personagem principal – soror Mariana Alcoforado – no atual Museu Rainha Dona Leonor, em Beja, Portugal, outra na Collégial de Bueil en Touraine, Tours, em França.

A artista conceptualizou estas instalações como um manifesto de liberdade no feminino, das mulheres que, diariamente, por todo o mundo, se vêem privadas da sua liberdade de pensamento, do direito ao trabalho digno, privadas de proteção social, obrigadas, ainda, a limitações graves na sua liberdade de deslocação…e vítimas – tantas vezes – de uma cobarde violência doméstica, tanto física como psicológica.

De afetos nasceu este projeto, mas também de encontros, em registos, geografias e tempos diferenciados, onde um livro publicado no século XVII, encontra uma produção cinematográfica francesa, filmada em pleno século XXI, e cujas filmagens – mimetizando a obra literária original – tiveram como lugares de ação pensada, Portugal (a narradora e suposta autora das cartas) e França (o destinatário dessas cartas).

Esta é uma exposição que, evoluindo entre a utopia do sonho passado, se projeta na esperança do futuro que a distopia do presente nos permite. Uma exposição que nos fala de clausura, de abnegação, mas também de resiliência, de liberdade e de amor, através das instalações site-specific, que a artista compõe e conceptualiza.

Em Portugal, no Convento da Conceição, em Beja. Na sala onde se encontra a Janela de Mértola, uma cela imaginada, de tecido em trama, suspensa e etérea. Ouve-se um coração que bate. Um coração de vida (por viver) e de amor (por amar).

Das espessas e opacientes (ostracizantes) paredes do Convento, ao espartilho de convenções de ordem familiar/social/política, o grito de alma da suposta autora das “Cartas Portuguesas”, Soror Mariana Alcoforado, ecoa pelos séculos, juntando-se a cada um de nós, em qualquer espaço ou tempo, clamando e marchando contra a o esquecimento, a solidão e o desamor.

Em França, na Collégiale Saint-Pierre, Saint-Michel et Saints-Innocents, en Bueil-en- Touraine. A antiga sacristia, que durante a rodagem do filme foi convertida em cenário de cela de Mariana Alcoforado, duplica a representação do espaço de contenção/confinamento, físico, emocional e espiritual.

A velha e inóspita porta de acesso à antiga sacristia/’cela’, encontra-se agora aberta. No espaço, apresenta-se uma escada/escadote que, de modo ascendente, alcança a liberdade atravessando o muro imediatamente oposto. A luz opalina e enigmática da janela, tal como em Beja, teima em vencer as sombras que velam o espaço.

Fernando Ribeiro e Jean-Michel Albert, ALFA

 

Nascida em Lisboa no ano de 1943, Maria José Oliveira é uma Mulher de uma frescura e curiosidade arrebatadora, uma profissional exigente – consigo e com a sua obra – e uma pessoa dotada de uma sensibilidade e humanidade sem limites.

É uma artista cuja profundidade no processo criativo de cada projeto em que põe a alma, se revela através de pistas e percursos alquímicos, tão acolhedores como inesperados, numa abordagem bem estruturada, porém inconformista e não convencional.

Tendo começado pela cerâmica (tirou o curso de cerâmica no IADE, entre 1973 e 1976), foi professora convidada do departamento de cerâmica do A.R.C.O de 1991 a 1997. O seu percurso artístico passou pela ourivesaria, pelo risco, pela escultura, pela instalação e pela performance.

Parafraseando a historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, no texto que escreveu no catálogo “Maria José Oliveira, 40 anos de trabalho”:

“A Maria José é uma artista que instala o conceptualismo no campo sem fundo da antropologia, usando procedimentos e técnicas que têm de ver com a Land art, a arte ecológica a arte povera, (…)”

Desde 1982 que são inúmeras as exposições onde participou, entre individuais e coletivas. Os múltiplos convites que continua a receber para expor, mostram bem o interesse que instituições públicas e privadas continuam a ter pela sua visão inteligente e perspicaz sobre questões que nos são contemporâneas.

 

A exposição estará patente ao público de 19 de junho a 18 de setembro de 2022, de terça-feira a domingo, das 10:0h às 12:30h e das 14:30h às 17:30h.

Exposição Vergílio Correia (1888-1944)) – Um olhar fotográfico

i 2 Março 2018

O Museu Regional de Beja e O Centro de Estudos Vergílio Correia (Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova e Associação Ecomuseu de Condeixa) inauguram no próximo dia 8 de Março, pelas 18:00h, no Núcleo Expositivo do Museu Regional de Beja (Rua dos Infantes), a exposição Vergílio Correia (1888-1944) – Um olhar fotográfico. Esta exposição é composta por fotografias da autoria de Vergílio Correia, guardadas pela família ao longo de quase um século, e revelam alguns dos temas dos diversos estudos que este arqueólogo realizou e dedicou às gentes e às nossas raízes histórico-culturais.

Vergílio Correia, professor da Universidade de Coimbra, fez parte do grupo de arqueólogos que descobriram a cidade romana de Conimbriga, foi um dos seus principais investigadores, para além de ter sido um notável antropólogo, etnógrafo e eminente historiador de arte.

As fotografias expostas, captadas pelo olhar sensível de Vergílio Correia, de temática predominantemente etnográfica, valorizam os ritmos do trabalho, no campo e nas oficinas, a religiosidade de um povo, os homens, as paisagens, os animais e sistemas de atrelagem, as feiras e a etnografia do traje.

A exposição estará patente ao público de 8 de Março a 30 de Abril de 2018, de segunda a sexta feira, das 9:30h às 12:30h e das 14:30h às 17:15h.

Exposição Escrita no Baixo Alentejo – das origens aos nossos dias

i 30 Janeiro 2018

O Museu Regional de Beja e a Câmara Municipal de Beja inauguram, no próximo dia 6 de fevereiro, pelas 18h, no Núcleo Visigótico do Museu (Igreja de Santo Amaro), a exposição Escrita no Baixo Alentejo – das origens aos nossos dias. Esta exposição é uma iniciativa da Rede de Museus do Baixo Alentejo, com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), e pretende mostrar a evolução da escrita, neste território, ao longo da história.

No sudoeste peninsular a escrita desenvolve-se há mais de 2500 anos sendo que, na sua génese, se encontra quase exclusivamente nos monumentos funerários. Os primeiros sistemas de escrita surgem no Oriente há mais de 5000 anos. No entanto, o nosso alfabeto tem a sua origem no Fenício, criado há cerca de 3000 anos, o que propiciou o desenvolvimento neste território, especialmente no sul do Alentejo e Algarve, de uma escrita designada como “escrita do sudoeste”. O Império Romano vem introduzir grandes transformações e deixa importantes marcas, não só nos vestígios arqueológicos e nos objetos, como também na escrita com a introdução dos carateres latinos. Posteriormente, a extensão do domínio islâmico ao Al-Ândalus deixou significativos vestígios que não se resumem só aos suportes em pedra mas se encontram também noutros materiais, como a cerâmica e o osso, sendo a maior parte dos textos marcados por um forte conteúdo religioso, transcrevendo com frequência passagens do Corão.

No Mundo Moderno, a escrita ganha novos suportes e inventa-se a imprensa o que permite revolucionar a difusão da informação e replicação dos documentos. No entanto, ao longo dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX, a maioria dos documentos, públicos ou privados, são ainda manuscritos. Nos séculos XIX e XX divulga-se progressivamente a máquina de escrever e a escrita ganha uma maior uniformidade e rapidez de produção assistindo-se, na segunda metade do século XX, a um tremendo avanço tecnológico onde o suporte material dá lugar ao suporte virtual.

A exposição estará patente ao público de 6 a 26 de fevereiro de 2018, de segunda a sexta feira, das 9:30h às 12:30h e das 14h às 17h.

“Monjas e Mouras” exposição de pintura de Clotilde Fava

i 9 Dezembro 2016

cartaz-museu-3A partir do dia 15 de Dezembro de 2016, e até ao dia 20 de Fevereiro de 2017, o Museu Regional de Beja apresenta a exposição “Monjas e Mouras”, da artista plástica Clotilde Fava.

A presente exposição é composta por um conjunto de quadros que denunciam uma forte influência africana, as suas gentes, a sua luz e cores inconfundíveis. Mas que, ao mesmo tempo, nos remetem para um Alentejo talvez nostálgico, expressando, porventura, as experiências e memórias da autora que viveu, também, entre estes dois mundos o africano – Angola, e o alentejano – Odemira e Évora.

A autora possui o curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. É membro da Sociedade de Belas Artes de Lisboa, da Cooperativa Árvore no Porto e do Círculo de Bellas Artes de Madrid.

Desde 1961 que expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, República Popular da China, Argentina, Angola e Cabo Verde.
A sua obra está representada em colecções particulares e instituições.

Para mais informações sobre o autora, consultar: www.clotildefava.com

Exposição de Desenho e Pintura de António Viana Museu Regional de Beja – Núcleo Expositivo, Rua dos Infantes

i 4 Novembro 2016

cartaz-museu-3A partir do dia 17 de Novembro de 2016, e até ao dia 31 de Janeiro de 2017, o Museu Regional de Beja tem a honra de apresentar a exposição “Proximidades” composta por desenhos e pinturas do artista plástico António Viana.

António Viana nasceu em Coimbra a 19 de Maio de 1947. Realizou a primeira exposição individual em 1966.

Tem exposto regularmente desde essa data em Portugal e no estrangeiro. Além da actividade de artista plástico desenvolve a actividade de museógrafo, com trabalhos realizados em diversos museus, exposições temporárias e itinerantes no País e em diversos locais da Europa, América e Ásia. A sua obra está representada em colecções oficiais nacionais e estrangeiras.

Para mais informações sobre o autor, consultar: www.antonioviana.pt

Exposição de pintura de Isa Carolina no Museu Regional de Beja

i 15 Setembro 2016

A exposição de pintura de Isa Carolina foi inaugurada na passada quinta-feira, 15 de Setembro, no Museu Regional de Beja.

A exposição vai estar patente até ao final de Outubro.

Foto postal AP modificado_editado-1

Exposição de fotografia “Aquedutos de Portugal” de Pedro Inácio

i 28 Junho 2016

A exposição de fotografia “Aquedutos de Portugal” de Pedro Inácio, é inaugurada na próxima sexta-feira às 18h30m, no Museu Regional de Beja

A exposição irá estar patente até ao final de Setembro.

Foto postal AP modificado_editado-1

Exposição de fotografia “In Nomine Fidei” de Pedro Lobo

i 8 Abril 2016

PedroLoboA exposição de fotografia “In Nomine Fidei” de Pedro Lobo, é inaugurada na próxima quinta-feira às 18h30m, no antigo Coro Baixo do Museu Regional de Beja.

A exposição irá estar patente até 13 de Maio, no Museu Regional de Beja.

Quem e Pedro Lobo?

Fotografo e investigador do Centro Nacional de Referencia Cultural (CNRC) 
e do Instituto de Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)
 (Brasil, 1978-1995), tendo sido responsável pela documentação
 fotográfica da proposta de inclusão na lista UNESCO de Património da
Humanidade das cidades de Olinda, Ouro Preto, Salvador, Santuário de Bom
Jesus de Matosinhos e São Miguel das Missões. O Pedro Lobo fotografa
 património para ilustrar a condição humana e refletir sobre a memoria
e o que deve ser preservado.

Os seus trabalhos tem sido mostrados individualmente e em exposições 
coletivas em museus no Brasil, Portugal, EUA, Dinamarca, Alemanha, Bélgica, China e Colômbia, e estão incluídos em varias coleções 
privadas e de museus. O Pedro Lobo foi bolseiro CAPES-Fulbright (1985/6),
 recebeu o V Prémio Marc Ferrez (1993) e a Bolsa Vitae de Fotografia
(2002).

Exposição de fotografia “….branco & negro…!” de J. Galhoz

i 9 Março 2016

flyerExpjgalhozA exposição de fotografia “….branco & negro…!” de J. Galhoz, é inaugurada na próxima quinta-feira às 18h30m.

A exposição irá estar patente até 3 de Abril, no Convento de Nossa Senhora da Conceição, Museu Regional de Beja.